VÓS SEREIS PARA MIM NAÇÃO SANTA - O CONCERTO COM DEUS NO SINAI

PROVADOS PELA GUERRA

Os Israelitas estavam acampados em Refidim, menos de três meses depois de terem saído  do Egito, quando foram atacados pelos  amalequitas, que eram descendentes de Esaú (Gn 36:12) e que viviam espalhados em tribos, dominando grande parte da Península do Sinai.Os amalequitas sentiram a ameaça que Israel representava e decidiram atacar os hebreus, com certeza também de olho nos seus rebanhos e  riquezas, pois as guerras de pilhagens eram comuns naqueles tempos.Moisés instruiu  Josué para escolher os melhores soldados armados para defender Israel.

A guerra se travou em terreno plano e Moisés subiu a sua colina, estendendo as mãos na direção  da batalha.Os israelitas derrotaram Amalequitas, não pelo poder das mãos estendidas de Moisés, mas pelo poder de Deus (Gn 17:13).Por terem atacado Israel covardemente, pelas extremidades do acampamento, onde estavam os doentes, os aleijados  e os enfraquecidos, os amalequitas foram condenados ao extermínio (Gn.17:14), o que veio a acontecer mais de quatro século depois, nos reinados de Saul e  Davi, como lemos e 1 Samuel 15:7 e 27:8. Vencidos os amalequitas, Moisés edificou um alar ao qual chamou "Jeovah Nissi" - Jeovah é minha bandeira (17:15).

SÁBIOS CONSELHOS

Moisés tinha encaminhado sua esposa Zipora e seus  dois filhos aos cuidados de seu sogro Jetro, sacerdote  de Deus em Midiã.A fama do que Deus fizera no Egito para tirar Israel  de lá correu mundo e chegou aos ouvidos de Jetro, também chamado Reuel.Sabendo que Israel acampado no Sinai, Jetro trouxe Zipora e seus dois filhos de volta ao convívio de Moisés (Gn 18:2-6).Jetro ofereceu holocaustos a Deus junto com os anciãos hebreus (Gn 18:12).Como era um homem sábio e experiente, Jetro deu a Moisés uma valiosa ajuda, instruindo-o para dividir com l´deres capazes o exercício da justiça e aconselhamento. Moisés deu ouvidos aos sábios conselhos de Jetro e Israel passou a ter um governo colegiado (Gn 18:24).

UMA DIVINA ALIANÇA

Partindo de Refidim, três  meses depois  de ter saído do Egito (Gn.19:1), Israel acampou próximo ao Monte Sinai e ali adorou ao Senhor, como Deus havia prometido a Moisés em sinal de que Deus  o tinha incumbido da grandiosa tarefa:"Respondeu-lhe Deus:Certamente eu serei contigo e isto te será por sinal de que eu te enviei:Quando tiveres  tirado do Egito o meu povo, servireis a Deus neste monte"(Gn 3:12).Agora, no Sinai, vai ser feita uma aliança de Deus com Israel.As  palavras dessas alianças são profundas e significativas (Gn 19:5-6):"Agora, portanto, se ouvirdes atentamente a minha voz e guardardes a minha aliança, sereis minha propriedade exclusiva  dentre todos os povos, porque toda a terra é minha; mas vós sereis para mim reino de sacerdotes e nação santa. Essas são as palavras que falarás aos  israelitas."

Deus tinha uma propósito grandioso para Israel. Este povo seria  uma nação peculiar de Jeovah, escolhido entre todas as etnias da terra, com a missão de tornar conhecidos o nome a  justiça de Deus.Um povo que Deus tomaria sob seus cuidados para ser um reino sacerdotal, uma nação santa.Essa grande e fulgurante missão, porém tinha condicionantes.Toda aliança entre duas partes inclui a exigência de fidelidades de cada parte.O pacto exige o compromisso de Israel de ouvir a voz de Jeovah e ser fiel a este pacto que está sendo celebrado.